:01:10
Que queres?
:01:12
Uma cerveja.
:01:13
Só tenho Chango.
Sabe a mijo morno.
:01:16
É a minha preferida.
:01:36
É bem boa.
:01:39
Dá-me ideia
que nunca bebi melhor.
:01:43
A sério...
:01:45
...Mais alguma coisa?
:01:46
Contento-me em
estar ainda vivo.
:01:49
Venho duma cidade, perto daqui.
Saragosa, conhece?
:01:52
Estava lá num bar,
onde também servem cerveja...
:01:56
...nada que se compare,
mas nada má.
:01:59
E vi uma coisa inacreditável.
:02:03
Estava numa mesa sozinho.
:02:05
Se vissem o bar...
:02:08
...cheio de escumalha.
:02:13
Nada que se compare com este.
:02:16
Uns gajos do piorio.
:02:17
Prontos para a sacanice.
:02:21
Eu mantinha-me no meu canto.
:02:24
Entretanto as coisas iam-se passando...
:02:27
...debaixo das mesas e companhia.
Não muito ás claras...
:02:31
...mas não totalmente escondido.
:02:34
Estava pois...
:02:36
...ali sentado...
:02:40
...quando vejo entrar...
:02:42
... um mexicano como nunca vi.
Um colosso.
:02:46
Entra, como se estivesse em casa.
:02:48
Ninguém sabia o que fazer
nem o que pensar dele.
:02:51
Mas ali estava ele.
:02:54
Era um gajo escuro.
:02:57
Não falo da pele.