:52:00
e eu senti-me como...
:52:04
Senti-me eu.
:52:06
Não me senti...
:52:10
A tentar ser outra qualquer.
:52:17
É um céu que nunca conheci.
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O rubor na tua face
:52:28
Sempre que eu falo
:52:33
Diz-me que és minha...
:52:36
Quando terás de pagar o motel?
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Que queres dizer?
:52:44
Que acho que devias lá ir
e trazer as tuas coisas para cá.
:52:56
Tu és doida...
:53:00
Não achas que te chateavas
vivendo com um bêbedo?
:53:06
É o que eu quero.
:53:08
Ainda não viste o pior,
:53:11
nestes últimos dias
tenho-me conseguido conter.
:53:15
Passo a vida a atirar coisas
ao chão e a vomitar.
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Neste momento
sinto-me até muito bem.
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És uma espécie de antídoto
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que misturado com o álcool
me mantém equilibrado.
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Mas isso não vai durar.
:53:40
Pronto, está bem.
:53:45
Volta lá para o teu motel,
:53:47
e eu á fascinante vida
de viver sozinha.
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Só anseio vir para casa
:53:56
pelo elixir que me tira
o sabor a nhanha da boca.