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O que passou, passou.
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Olha como ele cresceu.
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Está grande?
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Já passaram quinze anos, Vera.
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Que queres dizer com quinze? Vinte.
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- Não, quinze.
- Vinte.
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- Quinze!
- Vinte!
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Eu sei que idade tem o meu filho.
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Ela consegue mesmo enervar-me.
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Querido!
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- Mana!
- Bato!
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Meu querido irmão!
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Tu estás a dançar!
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Olha, Marko, ele está a dançar.
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Olha, Marko!
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Vamos dançar os dois!
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Perdoas-me amigo?
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Perdoar, posso
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mas esquecer não.
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Aqui vamos construir novas casas
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com telhados vermelhos.
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onde as cegonhas farão ninhos,
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e de portas abertas para os convidados.
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E seremos gratos ao solo
que nos dá de comer,
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ao sol que nos aquece,
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e aos campos que nos fazem lembrar
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os tapetes de relva da nossa terra.
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Será com dor, desgosto e alegria
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que lembraremos o nosso país
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quando contarmos aos nossos filhos
histórias
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em que todas irão começar por
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"Era uma vez um país..."