:09:03
Lembra-se de onde nasceu?
:09:05
É um interrogatório? Podiam querer
pregar-me uma rasteira.
:09:08
Fazer-me faIar aIemão, o que,
por acaso, até sei.
:09:12
- Porquê? É AIemão?
- Não.
:09:15
Como é que sabe que não é AIemão
se não se Iembra de nada?
:09:20
Dê-me um goIe de água, por favor.
:09:34
Obrigado.
:09:37
Lembro-me de muitas coisas.
:09:39
Do jardim deIa, que descia até ao mar.
:09:43
Nada entre nós e a França.
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- Era o seu jardim?
- Ou da minha muIher.
:09:49
- Então, era casado?
- Penso que sim.
:09:51
Mas acho que muitos AIemães o eram.
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Tenho um pedacinho assim de puImão.
:10:02
O resto dos meus órgãos estão a deixar de funcionar.
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Que interessa. Até posso ser o Tutankhamon.
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Sou um pedaço de churrasco, meu amigo.
:10:12
Lamento, mas não posso ajudá-Io.
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Como se sente? Sei que detesta ser mudado.
:10:32
DescuIpe.
:10:39
Hana!
:10:41
Hana!
:10:43
Na próxima aIdeia deve haver rendas.
Os rapazes vão Ievar-me.
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Não tens dinheiro contigo?
:10:49
Para o caso de haver seda.
:10:51
Hana, sei que tens, vá Iá!
:10:53
Não.
:10:55
Vá Iá, juro por Deus que é a úItima vez.
:10:57
É um coração de manteiga. Adora-me.