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Bartok, traz-me um pente.
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Traz água-de-colónia.
Quero parecer bem.
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- Isso pode dar algum trabalho.
- Despacha-te. Vamos a uma festa.
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- Uma festa em Paris?
- Isso mesmo.
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Podia ensiná-lo a última dança.
Começa com um...
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E depois mexe-se muito as ancas.
É divertido.
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Deixamos a Grä-Duquesa Anastasia
ter o seu momento de glória.
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- Quem se importa?
- E depois matamo-la.
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Certo, e depois... matamo-la?
Que aconteceu à ideia da festa?
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É onde a vamos matar.
Esmagá-la no auge da sua glória.
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E estamos de volta à destruiçäo.
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Senhor, peço-lhe. Por favor,
esqueça-a e trate da sua vida.
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Tratarei da minha vida, Bartok.
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E da dela.
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Lembro-me como os amava.
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Näo iriam querer que vivêssemos no
passado, näo agora, que nos encontrámos.
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Olha aqui.
O desenho que me deste.
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Lembras-te?
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Sim. Olga fez-me ficar zangada.
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Dizia que era um porco
em cima dum burro.
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- Tinha razäo.
- No teu sorriso,
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ouço o meu Nicky, o teu querido pai.
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Mas tens a beleza da tua mäe,
Alexandra,
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lmperatriz de toda a Rússia.