Deconstructing Harry
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:15:11
- Sim ?
- Mendel Birnbaum ?

:15:16
- Sim...
- Abre !

:15:18
Quem és tu ?
:15:21
Mendel Birnbaum ?
:15:25
Quem és tu ?
:15:26
Eu venho-te cá buscar.
:15:29
Do que estás tu a falar ?
:15:30
Eu sou
a Morte e o teu nome está na minha lista.

:15:37
Um minuto. Estás a cometer um erro.
:15:39
Tu não tens um minuto...
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Eu não sou o Mendel B...
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Não me venhas com tretas ! E as tuas iniciais ?
:15:48
Mendel ?!
:15:49
Estás a falar com quem ?
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Não me chames Mendel !
Por favor, eu só estou a usar o apartamento !

:15:53
É isso. Sempre com boas desculpas.
:15:57
Vamos embora. Põe-te a andar, piolhoso !
:16:02
Estou lá no tecto
com ela a apontar-me a arma, cheios de frio,

:16:06
e entro em pânico. Começo a contar-lhe
uma história que escrevi quando era novo,

:16:10
e graças a Deus, ela acha a história engraçada,
:16:14
começa a rir,
descontrai-se e deixa de me apontar a arma.

:16:18
Os seus escritos salvaram-lhe a vida !
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Para mim isto é espantoso, sabe.
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O que é interessante, à parte
a óbvia culpa sexual que eu tinha na altura,

:16:29
nessa história, é que nada mudou.
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Passaram
os anos, tinha um psi, continuo a ter um agora,

:16:37
e seis psi's e três mulheres mais tarde...
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continuo sem ter a minha vida amorosa
em ordem, e continuo a gostar das putas.

:16:49
É o meu ideal. Paga-se, elas vêm até casa...
:16:53
e não se tem
de começar a discutir do Proust ou de filmes.

:16:57
Não sei o que me está acontecer.

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