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pareceram pôr objecções.
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A quê?
- À tal instituição.
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É uma forma de pensar
estranha.
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Mas ainda há gente assim,
nos nossos dias.
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É muito estranho.
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Está tudo muito degradado...
Mas onde fica, exactamente?
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É na casa mesmo ao Iado.
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E por acaso até têm vindo
cá bastante,
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enquanto a casa está vazia...
É claro que isso pode acabar.
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Mas retardados gostam
de apanhar nozes no Outono.
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Mas não põe objecções
a deficientes mentais?
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Objecções a deficientes mentais?
De modo nenhum...
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Acho até fascinante acompanhar...
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Acompanhar pessoas assim.
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Sempre que sei haver
um documentário na teIevisão...
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Interessa-me muito; comportam-
-se muito mais inocentemente...
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O meu marido teve um primo
que casou,
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e na famíIia da muIher
havia um retardado.
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O seu primo casou-se
com uma retardada?
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Não, não casou com uma...
- Gostava de os conhecer?
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Vieram cá tomar chá.
- EIes estão aqui?
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Aparecem de vez em quando...
Não era simpático?
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Muito, cIaro.
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Conhecemo-Ios, e depois vamos.
- Susanne, trá-Ios cá fora!
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Os novos vizinhos querem vê-Ios!
- Adoro a casa...
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Venham cumprimentar a senhora.
- São os novos vizinhos!
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O Finn tem uma prima
retardada.
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Então, sabe como é.
- Vá, cumprimentem.
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Não, a prima do Finn é...
Deixe, não importa.
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Podíamos começar
peIas 2as., 4as. e 6as.
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Começar a quê?
- A usarem o jardim.