:45:00
Tenho de ir à agência.
- Fazer o quê?
:45:03
Preciso de imaginar um sIogan.
:45:07
Para faIar com gente do meIhor
e conseguir os meIhores cIientes,
:45:10
tenho de parecer o meu meIhor.
:45:12
Mas tens de ir, para quê?
- TrabaIhar.
:45:15
Tentamos roubar uma cIiente
a outra agência.
:45:17
A Benedikte, a maior fabricante
escandinava de aIimentos em pó.
:45:22
Quando é que vamos conversar?
:45:24
Quando eu acabar.
- E isso é quando?
:45:29
Depois de eIa nos fugir
ou de a agarrarmos.
:45:32
Quando quiseres, miúda.
:45:35
Mas não agora;
estou cheio de trabaIho.
:45:39
Mas quando voItar.
- Juras?
:45:41
FaIamos tanto quanto queiras.
- Prometes?
:45:45
Prometo, sim.
- Mas tu tens muIher e fiIho.
:45:50
Isso passou à história;
vês-me a empurrar um carrinho?
:45:54
EnIouquecia,
é tão cIasse média.
:45:58
Não quero muIher e fiIho,
quero-te a ti.
:46:11
Aí vem a reaIidade.
:46:16
Não demoro nada.
:46:20
Adeus, riqueza.
:46:31
Atiraste-te mesmo
de merguIho...
:46:41
Que queria eIe deIa?
:46:43
Fazê-Ia, comê-Ia,
fodê-Ia, fazer amor...
:46:48
As quatro coisas?
- As quatro.
:46:51
Diz a Katrine que tem ideias
muito anti-cIasse média.
:46:57
E ideoIogias.
- E tenho.