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foram bastante difíceis.
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Acho que andavam todos
um pouco desconfiados de mim.
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Os meus comentários
ás canções deles
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passavam despercebidos.
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Eu falava e eles ignoravam-me.
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Os tipos dos Anthrax e dos Megadeth
maçavam-nos bastante,
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caso fosse melódico e agradável,
certo?
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Este tipo não é tímido.
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Ele sentava-se ali
e despejava as suas ideias.
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Saia-se com os maiores
disparates musicais.
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Foi certamente uma quebra.
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Tinhamos de nos conhecer,
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de nos testarmos uns aos outros.
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Queríamos ter a certeza
que o tipo era bom
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e que podia conduzir os Metallica.
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Antigamente, o Bob era uma mulher.
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Um tipo rijo.
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- Belo penteado.
- O Bob era assim há 10 anos.
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Já o fizemos passar por tudo
e ele sobreviveu.
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Porque é que o tipo
está sozinho na capa?
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- Era o líder.
- Essa "menina" é que mandava!
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Tentávamos
aumentar o som ao máximo.
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Tentávamos obter o maior volume
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das violas, da bateria
e dos baixos.
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Queríamos o maior volume possível.
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Forte e poderoso.
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Agora gosto.
Ele consegue esse som do Hetfield.
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Os outros álbuns
eram absolutamente magníficos.
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Mas era mais o som
orientado pela guitarra
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e quase não havia notas graves, para
além das produzidas pelas guitarras.
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Assim que o Bob Rock entrou em jogo,
o mesmo aconteceu ás notas graves.
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As notas baixas
tém de estar presentes.
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Devem desempenhar o mesmo papel
e não apenas fazer "pum-pum-pum".
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Depois tivemos a tarefa maravilhosa
de adaptar tudo a dois altifalantes.