Metallica: Cunning Stunts
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Entretanto foi lançado um álbum
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que prendia mesmo a atenção.
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Era o máximo.
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Estava muito bem produzido
e em termos de som estava óptimo.

:13:12
As rádios tiveram de ceder.
:13:14
Passámos a ter um outro público que
só ouvia os Metallica de vez em quando

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e que os achavam
uma grande banda de heavy metal.

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Aperceberam-se que não se tratava
apenas de um bom álbum de heavy metal,

:13:27
mas sim um bom álbum de rock.
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Para a pista de percussão
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fizemos entre 30 a 40 takes
por cada canção.

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Queríamos encontrar versos mágicos,
letras, seja o que for...

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Queríamos adaptá-los
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e torná-los num único take mágico.
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Houve muitos cortes,
alterações, mais cortes...

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Foi um processo muito moroso.
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Foi uma espécie de...
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Era o único método
disponível na altura.

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Não tínhamos montagem digital.
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No final, fiquei com uma cassete
com todos os cortes, claro.

:14:10
Gostávamos de estar aqui.
Estávamos á vontade, sem pressas.

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Não havia outras bandas a meter
o nariz e a dizer: "soa bem, meu."

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Era o nosso sítio.
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Podiamos fechar a porta
e ninguém nos chateava.

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Com a companhia do Bob
tudo ficou com mais ambiente.

:14:26
Passámos a ligar mais ao momento
e ao nosso desempenho.

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Tratava-se de levar
o que já fazíamos

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para outro lugar onde
nunca tínhamos estado antes

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e tentar libertar-se do passado.
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- Está muito rápido.
- Pois está.

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Foi um bom exemplo, quanto ao ritmo
que se deve utilizar numa canção.

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Discutimos muito sobre isto.
:14:51
Aquele riff tinha um som tão
alegre, quando era tocado rápido.

:14:54
Tínhamos de atrasar o ritmo.

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