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sobretudo no que respeita
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ao que ele queria exprimir.
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Penso que era um álbum muito pessoal.
As pessoas conseguiram sentir...
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Há a sensação
de que uma banda real está a actuar.
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De certa forma era uma construção,
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pedaço a pedaço.
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Mas em geral
tinha-se a sensação,
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de que uma pessoa estava a tocar.
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Sempre tentei revelar
as personalidades dos membros da banda.
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Tentei fazer álbuns
que as pessoas gostassem de ouvir.
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A ideia para o Nothing Else Matters
foi mais ou menos um golpe de sorte.
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Estava sentado a falar ao telefone,
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com a viola ao colo.
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Estava a falar e comecei a tocar
as quatro notas desta forma.
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Eram notas abertas...
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Depois disse:
"Tenho de desligar."
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Comecei então a fazer acordes.
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E foi assim que começou.
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Este tem de ser o som mais límpido.
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É dedilhado
e mantém um certo brilho.
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No Nothing Else Matters
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a letra fala de estar em digressão,
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de sentir a falta da namorada.
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No fundo
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fala na distância,
nos laços e em tudo o mais.
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As namoradas vêm e vão.
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E a canção continua a significar
algo para outras pessoas.
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É um laço fraternal.
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Tem um significado
para nós os quatro.