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dinheiro, tempo de estúdio, não fazer
erros e não deixar mal os rapazes.
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Tentamos ir ao fundo da questão.
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Tentamos captar
momentos de música numa cassete,
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sem pensar neles enquanto o fazemos.
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Este era o nosso objectivo, pelo menos
no que respeita á pista de percussão.
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Púnhamos a cassete a gravar.
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Depois da gravação
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passávamos o més seguinte
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a ouvir tudo
e a juntar as melhores partes.
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O Lars, o James e o Bob ouviam tudo.
Ouviram os takes da bateria?
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Não, só o Lars e o Bob.
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Demorava pelo menos um dia.
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Eu cortava e colava até ficar
com uma pista de percussão final.
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Trabalhávamos tanto,
que os sons coincidiam sempre.
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Funcionava muito bem.
Foi a primeira vez que fizemos isso.
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Tinha uma certa ligeireza,
uma postura,
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uma aura, que nunca tínhamos
conseguido captar antes.
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Nunca pensámos
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captar o som
de uma forma que soasse ao vivo,
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sobretudo num estúdio.
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Foi muito porreiro.
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A pista de percussão ficou tão boa,
que a usámos para todas as canções.
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Através daquela, conseguimos fazer
mais nove pistas de percussão.
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Tirámos partido duma grande sala oval.