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O pai da Laura, o capitäo.
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Peço desculpa.
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Com licença.
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Ouvi falar do casamento.
Aqui têm.
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Uma coisinha para os noivos.
Deus os abençoe.
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Näo podemos aceitar isto.
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- Claro que podem.
- Obrigada.
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Vou levá-lo por uns minutos,
já o trago.
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E depois deixa-nos em paz.
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Claro, ele volta já.
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Vamos, tenho de falar consigo.
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Dois minutos, dois minutos.
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Jelly, espera aqui e näo oiças
aquilo que dissermos.
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Os meus ouvidos estäo selados.
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Tive um sonho muito,
muito estranho ontem.
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Acho que estou a ter um agora.
Por que interrompeu uma festa?
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É muito rígido em relaçäo
a certas coisas.
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Sabia isso?
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Tudo bem, conte-me o seu sonho.
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Estava a dormir.
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Ouvi um bebé a chorar.
Fui ao frigorífico.
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Fui buscar-lhe uma garrafa de leite.
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Levo-lhe uma garrafa de leite.
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Vejo que o leite é preto.
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Que estranho!
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Sai daqui!
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- Sai daqui!
- Desculpa.
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Que significa isto? Näo quero ouvir
mais porcarias sobre a minha mäe.
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Näo sei o que significa.
Que significa para si?
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É para isto que lhe pago? Digo
uma coisa e você repete-ma?
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Conseguia que o Jelly
fizesse isso por nada.
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Vá buscar o Jelly.
Eu vou para a minha festa.
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Está bem, doutor.
Desta vez, deixo-o ir.
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Porque vai casar,
vou deixá-lo ir.
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Por que näo olha para ali
antes de eu lhe partir a cabeça?
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Vou buscar qualquer coisa
para trincar. Queres uma sandes?
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Que tipo de sandes é que
näo engorda muito?
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Meia sandes.
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Volto daqui a uns minutos.