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quando a minha Avó morreu.
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Depois havia de ir viver
para Santiago com os meus irmãos,
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mas não podia sair de siboney
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enquanto a minha Avó
não morresse.
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Costumava dizer, ``Enquanto
não morrer, o meu neto...
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- referindo-se a mim -
não deixa a minha beira``.
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Acendia-lhe eu os charutos.
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Tinha cinco anos.
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Dizia-me ela,
``vá, acende-me um charuto``.
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E eu acendia,
aí a partir dos cinco anos.
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Acendia-o,
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passava-o ã Avó,
e ela fumava-o.
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Pode-se dizer portanto que fumo
há oitenta e cinco anos.
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Devo ter de me esforçar mais,
visto estar cá o Ry Cooder...
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No tronco de uma árvore
Uma menina