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e é inútil chamá-lo
quando ele se recusa a aparecer".
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Sim, Stanley.
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A deixa estava em francês
e era da ópera Carmem.
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E é assim...
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Vejo que está a fazer café.
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Não é...
Já aí está há algum tempo.
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Eu normalmente bebo café frio,
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mas em dias como hoje,
com chuva e tudo o mais,
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gosto mais dele quentinho.
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Quer que lhe sirva um?
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Não se importa?
Chove a cântaros lá fora.
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Não me está a apetecer
voltar para a rua.
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Não sei se o café
é muito fresco...
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Está bom de certeza, Cláudia.
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Raios!
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- Quer natas ou açúcar?
- Pode ser.
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Só para arrumar de vez o assunto
que aqui me trouxe,
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antes do café. Não gosto de falar
de trabalho quando tomo café.
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Não vou comunicar isto,
nem pôr o facto no meu relatório,
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mas o problema é que existem
pessoas à sua volta,
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pessoas que trabalham em casa,
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que tentam concentrar-se
e a quem a música tão alto incomoda.
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Se tivesse um trabalho,
provavelmente compreenderia.
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Gosta de ouvir música. Tudo bem.
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Mas vai ter de ficar de olho
no indicador de volume.
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Talvez ajude memorizar o número
que vê na aparelhagem.