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Mereces morrer sozinho
pelo que fizeste!
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Eu não sei o que fiz.
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Sabes, pois!
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Se eu dissesse que sabia,
tu ficavas?
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Não!
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Mas eu não sei o que fiz.
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Devias ter vergonha!
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Agora que saí consigo, importava-se
de não me voltar a ver?
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- O quê?
- Diga que não.
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- Não direi isso.
- Diga que não!
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- Espera, Cláudia.
- Não, deixe-me ir.
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- O que é? Por favor!
- Tudo bem. Deixe-me ir.
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Porque não lhe telefonaste?
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Odeio-te!
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Raios te partam, meu estupor!
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Oh, céus, meu estupor.
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Não te vás embora,
estupor.
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Não te vás embora, estupor...
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Não te vás embora, cabrão de merda.