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Um filho com duas cabeças?
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Não conseguia perceber, só...
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Chorava e... chorava.
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Os médicos disseram-vos
as alternativas?
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Eu assinei onde me disseram.
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Na esperança que a confusão
que sentia...
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Na esperança que a confusão
que sentia desaparecesse.
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Julguei que sim.
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Mas não é assim tão fácil,
não é assim tão simples.
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Persegue-nos...
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Tentamos convencer-nos
a acreditar...
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Que uma família simpática
os há-de adoptar.
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Mas não puderam adoptar...
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A minha culpa por ter
abandonado os meus filhos.
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Iam adorar vê-la.
O que lá vai, lá vai.
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Eu não podia...
- Por favor?
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Não, não posso,
não consigo!