1:01:02
- Ele quê?
- Não tem pêIos.
1:01:08
Disso já não sei nada.
1:01:15
Isso não me interessa.
1:01:19
Por que veio ele para aqui
a roubar cavalos?
1:01:22
- O cavalo era dele.
- Não, não era.
1:01:24
Vocês têm a vossa maneira
de ver as coisas.
1:01:29
Tanto quanto sei,
o cavalo era dele.
1:01:32
Ele disse-o no Texas e vi-o a trazê-Io
para o México, atravessando o rio.
1:01:37
Os factos não são esses.
1:01:42
Aqui pode "fazer-se" a verdade
ou perdê-la.
1:01:47
Daqui a três dias,
irão para Saltillo.
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Nessa altura será tarde de mais
para a verdade.
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Tarde de mais.
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Porque estarão nas mãos
de outras pessoas...
1:02:01
...e quem garante o que será
a verdade, nessa altura?
1:02:07
E então lembrar-te-ás
do dia de hoje...
1:02:10
...e culpar-te-ás.
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A verdade é só uma.
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A verdade não é o que sai
da boca de alguém.
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As pessoas desta cidade
são muito pacatas.
1:02:24
Pessoas sempre muito pacatas.
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Até que chega o tal assassino,
o Blevins...
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...que mata toda a gente
e lhes rouba os cavalos.
1:02:35
Por que faz ele isso?
1:02:37
Foi sempre um rapaz ajuizado e bom,
que nunca fez nada de mal?
1:02:40
E depois vem aqui e faz uma coisa
daquelas. Foi isso que aconteceu?
1:02:46
Não. Não, não foi isso que aconteceu.
A verdade não é essa.
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A verdade é que ele foi sempre
outro tipo de rapaz.
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Nunca foi um rapaz sossegado.
1:02:57
Foi sempre do outro género.