:29:00
NÃo estou a mentir. Pus a fotografia
na sua caixa mal ela chegou.
:29:04
És uma lástima!
NÃo duravas um dia na Academia.
:29:07
- Eu vi-te.
- O quê?
:29:14
Disse-me que usávamos picto-cÃmaras
para espiar outros departamentos,
:29:19
mas que em circunstÃncia alguma
devíamos espiar o nosso.
:29:23
Exactamente. Nós nÃo, eu sim.
Desembucha!
:29:29
As fotografias do robõ
de reconhecimento
:29:32
mostram um declive rochoso
nas montanhas com um filÃo de ouro.
:29:35
E estavas à espera
que eu fosse transferido
:29:37
para dares parte dele
e ficares com o mérito todo.
:29:39
- NÃo pensei que se importasse.
- E nÃo me importo.
:29:42
Dá parte dele, mas antes disso
:29:44
finge que nÃo és um rematado
imbecil e verifica a composiçÃo.
:29:52
A montanha está cheia de urÃnio.
:29:54
Nenhum psyclo consegue lá chegar
sem lhe rebentar o gás de respiraçÃo.
:29:58
NÃo há forma de extrair
aquele ouro.
:30:02
Eu importo-me é com o facto
de me teres traído
:30:05
por causa de uma fotografia
de reconhecimento!
:30:08
Mas ela nÃo vale nada,
como disse!
:30:10
Mas tu nÃo sabias
que ela nÃo valia nada!
:30:18
Eu nunca o prejudicaria, senhor.
:30:23
Estou desarmado. NÃo me pode matar.
É contra o regulamento.
:30:28
Eu posso compensá-lo, prometo.
Juro. Por favor!
:30:35
NÃo tem de me matar.
:30:47
Matar-te?
O meu colega de maior confiança?
:30:51
Nem pensar nisso.
Temos trabalho a fazer. Anda.
:30:55
Amanhà de manhÃ,
temos de informar o Regedor do motim.
:30:59
Que motim?