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Temos de faIar sobre aquiIo.
- Amy, não teve importância.
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Teve sim. Para mim.
Estive a pensar no caso,
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és a minha meIhor amiga
e adoro-te,
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e não aguentei passares tanto
tempo com o Ryan e te ires formar.
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E só devo ter querido
que tudo continuasse na mesma,
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beijei-te com medo de te perder...
Não é incríveI?
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Chegar a esta concIusão sozinha,
sem ajuda da psiquiatra.
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Pensava no tempo todo
que passámos juntas
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e apercebi-me de repente;
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beijando-te tentava
impedir quaIquer mudança.
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Mas a mudança
nem sempre é catastrófica,
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antes de nos conhecermos
nunca te tinha visto.
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Essa foi uma boa mudança,
foi uma mudança que adorei.
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Quem sabe, taIvez me suicide
no 2º período do próximo ano.
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Ou taIvez não, quem sabe?
TaIvez tudo me corra bem.
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E a vantagem da mudança
ser o inesperado.
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Portanto, está tudo bem?
- Nunca esteve meIhor.
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Sabes que o Ryan
está na tua cama?
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E que está Iá nu?
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Sabes como sou curiosa?
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Então diz, que aconteceu?
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Acho que tive medo
de o perder.
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Mandei-o andar com outras
e eIe começou a andar.
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Passei a vê-Io menos,
depois houve aquiIo com o PauI
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e vê-Io com a Mary...
- Megan.
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Ou isso...
Apeteceu-me estar com eIe.
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Foi um enorme disparate,
um grandessíssimo disparate.
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Nós somos amigos,
somos fantásticos como amigos.
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Mas que é que vais fazer?
- Não faço ideia.
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Leva estas coisas muito a sério
e quero tudo menos magoá-Io.