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É sabido que as cerimónias
de casamento são exaustivas.
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Não me apercebi disto.
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Se calhar devíamos
ter fugido para casar.
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Talvez eu o tenha pressionado
demasiado por causa dos frangos.
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Querida, não te martirizes.
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Se ele matou alguém,
fê-lo só porque me ama.
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Eu não digo que esteja bem.
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Mas isto prova quão empenhado
ele está nesta relação.
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Há outras formas de provar
afecto.
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- Eu sei. Eu amo-o tanto, paizinho!
- Eu sei que sim.
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Eu vou resolver toda esta
trapalhada, está bem?
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A mãe era assim
antes de vocês se casarem?
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- Era um bocadinho diferente.
- Como assim?
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Não havia mortes destas então,
querida.
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Ah, pois!
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- Paizinho?
- Sim, querida?
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Não vai contar o que houve
com a Lucinda, vai?
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Claro que não.
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Eu também tive experiências
dessas quando tinha a tua idade.
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Olá, Jeff.
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- Rona, o que estás a fazer?
- O que é que te parece?
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Vou pôr-me a andar.
Dás-me uma mãozinha?
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Que graça! Ontem à noite não achaste
tanta graça aqui ao maneta.
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- E ontem à noite?
- Ontem à noite, o quê?
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- Disse-te para a deixares em paz!
- Vais pagar por isto!
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Calhou-te teres a picha mais curta.
Ela não te ama!
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Não é o comprimento que conta,
é o movimento.