Pollock
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com que exprimir
os seus objectivos... imediatos.

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O que me interessa a mim
é os pintores de hoje

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não terem de procurar assunto
fora deles próprios.

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Agora apoiam-se
numa fonte diferente,

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pintam a partir de dentro.
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Parece-me que o artista moderno
não pode exprimir esta época,

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o avião, a bomba atómica,
a telefonia,

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à maneira da Renascença ou qual-
quer outra das culturas passadas.

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Como é que põe tinta
numa tela?

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Sei que não usa pincéis
nem nada de parecido.

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Eu pinto no chão.
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Não é tão estranho assim,
era como pintavam os orientais.

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A maioria da tinta que uso
é muito líquida, pouco espessa.

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E uso os pincéis
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mais como varetas, eles nunca
chegam a tocar a tela,

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estão só acima dela.
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Não são mais difíceis
de controlar, assim?

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Não há a possibilidade
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de jogar tinta demasiada,
de salpicar o que não queria?

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Não, não me parece.
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Tendo-se experiência,
é possível controlar

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praticamente todo
o escorrer da tinta.

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E eu não uso...
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Não uso o acidental,
visto negar o acidental.

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Viram a crítica
da Magazine of Art?

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Foi uma retratação pública,
uma completa transformação.

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Há cinco anos chamou à obra
do Pollock "macarrão cozido";

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agora classifica-a como
"Invencível idioma da imagem,


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