:52:19
	Herr Doctor.
:52:23
	Herr Doctor.
:52:25
	Queria reaIidade, Herr Doctor,
aqui tem a reaIidade.
:52:27
	Não sou médico, mas interesso-me
peIa farmacoIogia.
:52:31
	-É o novo câmara, certo?
-Sim.
:52:33
	-Tentamos filmar agora.
-Muito bem.
:52:35
	-Aarte é sempre mais Ienta que a vida.
-Nem sempre.
:52:39
	Que Iente é?
:52:41
	De trinta e cinco milímetros, senhor.
:52:42
	Não é a minha preferida, mas penso
que servirá...
:52:45
	Está carregada?
:52:46
	-Sim, senhor.
-Óptimo, também eu.
:52:48
	Move a câmara dez centímetros para
a direita,
:52:50
	e podemos fazer uma fiImagem dupIa,
espera peIo meu sinaI.
:53:01
	-Conseguiste a imagem?
-Sim, senhor.
:53:03
	O portão ficou bem?
:53:04
	Ficou bem, senhor.
:53:08
	Não tive tempo para preparar bem
a fiImagem.
:53:11
	Devia terfilmado a cena em
câmara Ienta.
:53:14
	Teria sido incriveImente
comovedor.
:53:16
	O que é isso, senhor, câmara Ienta?
:53:18
	Faço passaro fiIme peIa câmara muito
depressa...
:53:20
	Quando é projectado à veIocidade normaI,
tudo parece muito lento.
:53:25
	Dá a tudo uma espécie de
ressonância.
:53:29
	É uma pena não ter hipótese de
demonstrar
:53:31
	as suas capacidades esotéricas
na minha produção.
:53:35
	Soou AIbin Grau, o produtor.
:53:39
	Ao amanhecer, Huttertentou sondar
:53:42
	os horrores que Ihe povoavam as noites.
:53:44
	ExceIente.
:53:46
	Fritz, câmara.
:53:55
	Diafragma aberto.
:53:59
	Começa.