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Ok. Vão em frente.
Estive preso por 400 anos.
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Posso aguentar mais
três ou quatro anos.
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Mas não viajo 16000 km,
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para ajudar a matar
outro povo pobre.
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Se for para morrer, morro aqui,
a lutar convosco.
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Vocês são o meu inimigo. Não os
chineses, vietcongues, ou japoneses.
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Estão contra mim
quando quero liberdade.
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Estão contra mim quando quero justiça.
Estão contra quando quero igualdade.
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Querem que vá para um lugar
e lute por vocês.
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Nem me defendem
bem aqui na América.
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Os meus direitos
e crenças religiosas.
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Não me defendem nem aqui em casa.
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- Quem quer que vá primeiro?
- Você, senhor.
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Diga ao Clay que vem depois de mim.
Eu sou o campeão.
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- O quê?
- Disse que podes vir depois de mim.
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- O que me chamaste?
- Chamei-te de Clay.
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Vais dizê-lo agora.
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Qual é o meu nome?
Qual é o meu nome?
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Qual é o meu nome? Diz o meu nome!
Tens que dizer o meu nome!
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A tua mãe chamou-te Clay!
Eu vou chamar-te de Clay!
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Quero que contem
aos vossos sobrinhos,
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e eles aos vossos tios
e primos e amigos...
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vão à televisão,
ao rádio...
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que eu nunca quis
bater tanto num gajo!
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Qual é o meu nome?
Qual é o meu nome?