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Mas és verdadeiro.
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Mais verdadeiro não te podia fazer,
o que faz de mim a tua Fada Azul.
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Não é ela. O Dr. Sabe disse que ela
estaria na cidade perdida no mar. . .
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Era o que o Dr. Sabe precisava
de saber para que regressasses.
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E foi a única vez que interviemos.
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A única ajuda que lhe demos. . .
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para te dar. . .
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para que encontrasses
o teu caminho até nós.
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Até existires,
os robôs não sonhavam. . .
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não desejavam, a menos
que lhes disséssemos o quê.
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Fazes ideia da história de sucesso
em que te tornaste?
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Encontraste um conto de fadas.
E inspirado pelo amor e pelo desejo. . .
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decidiste torná-la verdadeira.
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Mais notável, ninguém te ensinou
a fazê-lo! Perdemos-te por uns tempos.
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Quando te encontrámos,
fizemos um teste simples.
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Até onde te levaria o teu raciocínio
auto-motivado?
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A concluir que a Fada Azul. . .
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é uma falha humana,
a desejar coisas que não existem. . .
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ou ao maior dos dons humanos. . .
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a capacidade de perseguir
os nossos sonhos?
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E isso é algo que nenhuma
máquina fez até ti.
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Julgava-me único.
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O meu filho era único.
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Tu és o primeiro de uma espécie.
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O meu cérebro está a falhar.