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Não são livres. Não são livres.
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A lei restringe-os, isola-os.
Apenas falo em nome de...
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Talvez o juiz nutra um amor especial
por eles.
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- Talvez.
- Por quem?
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Pelos judeus?
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Fantástico!
Não conhecem o meu currículo.
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Desculpe, mas, pela sua farda, vejo
que é ignorante em relação aos judeus.
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A sua política,
aquilo que o partido proclama,
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é que são seres inferiores,
uma subespécie,
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mas continuo a dizer
que estão enganados!
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Eles são extremamente astutos
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e muito inteligentes.
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As minhas acusações contra eles são
mais fortes e sólidas por serem reais;
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nada têm que ver
com a vossa ideologia tacanha.
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São arrogantes, egocêntricos
e rejeitam Cristo,
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e não permitirei
que poluam o sangue alemão!
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- Doutor!
- Ele não compreende.
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E os seus homens também não.
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Enfrentem a realidade dos judeus,
e o mundo aplaudir-nos-á.
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Tratem-nos como fantasmas imaginários,
como fantasias humanas malignas,
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e o mundo sentirá um desprezo
justificado por nós.
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Matá-los casualmente,
desrespeitando as leis,
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transformá-los-á em mártires
e torná-los-á vitoriosos.
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A esterilização reconhece
que fazem parte da nossa espécie,
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mas evita que façam parte
da nossa raça.
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Em breve desaparecerão,
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e nós teremos agido em defesa
da nossa raça e da nossa espécie,
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obedecendo à lei.
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Este senhor falou na lei
da protecção do sangue germânico.
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Fui eu que a redigi!
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Quando conhecer o meu currículo,
veremos quem ama e odeia os judeus.
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Os porcos não sabem odiar.
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Também sei que,
no caso dos miscigenados,
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matá-los implica esquecer
que metade do seu sangue é alemão.
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Não me esquecerei de si!
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Nem devia.
Sou muito conhecido.
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- Eliminemos as menções a Cristo.
- Já o mandei parar.
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Cavalheiros, posso interromper?