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Talvez possas ensinar-me
um bocado disto...
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Mais tarde. Lembras-te do programa
que fizeste sobre a Máfia,
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há uns anos?
Como arranjaste essas informações?
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Tenho muitos recursos e trabalho
com antigos detectives privados,
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que perderam as licenças
por vários crimes.
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Descobre-me o que puderes
sobre um tipo chamado Latrell Walker.
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A identidade dele
parece ser uma fraude total.
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E qual é a ligação dele com um tal
Shaun Rollins. Podes fazer isso?
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Vou ver o que consigo.
Por que vieste ter comigo?
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Não quero chamar a atenção
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e acho que os teus métodos peculiares
talvez funcionem.
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- Podes dizer-me de que se trata?
- Talvez não seja nada
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ou talvez seja alguma coisa.
Se for grande, é muito grande.
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Quero ver até onde é que vai.
Não me lixes isto, meu.
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Claro que não. Eu já te vi zangado.
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Meninas? Venham ao papá.
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- Queres entrar?
- Não.
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Só quero fazer um brinde.
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Ao facto de, finalmente,
irmos jantar juntos.
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- Tenho um pedido a fazer.
- Estou a ouvir...
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Nada de falar na Polícia.
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Não falamos no último homicídio
nem no último tiroteio de gangs.
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Hoje são só pensamentos felizes.
Concordas?
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Concordo. Aos pensamentos felizes...
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Boa noite, Comandante.
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- Que faz aqui, Boyd?
- Disse que queria falar comigo.
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- No meu gabinete, não aqui.
- Mas eu estou aqui. Vamos falar.
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Lamento, mas estamos a meio do jantar.
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Por que não vai dar uma volta?
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Dá-nos cinco minutos.
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Eu tinha mesmo de ir à casa de banho.
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Como é que me encontrou?
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- Que está a fazer com este tipo?
- Não tem nada a ver com isso.
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Não me parece homem para si.
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Acha que você é?
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- O que queria dizer-me?
- Por que visitou o Shaun Rollins?
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- As paredes têm ouvidos.
- Eu sei tudo, Boyd.