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Não posso acreditar.
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Estou apaixonada.
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Estou apaixonada por um jovem,
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elegante e talentoso Duque.
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- Duque?
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Não que o título tenha
qualquer importância, claro.
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Eu não sou duque.
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- Não é duque?!
- Sou escritor.
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- Um escritor?
- Sim, um escritor.
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- Não!
- Toulouse...?
- Toulouse?!
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Oh, não. Não és outro dos seus, oh-tão-talentoso,
encantadoramente boémio,
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... tragicamente paupérrimo, protegido?
- Pode dizê-lo assim, sim.
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Oh, não!
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- Eu mato-o! Eu mato-o!
- É capaz de haver um pequeno problema.
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- Toulouse disse-me...
- E o Duque?
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- Meu caro Duque!
- O Duque!
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- O Duque?
- Esconde-te! Atrás de mim!
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Querida, estás apresentável
para o Duque?
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Onde estavas?
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Eu...
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- Estava à espera.
- Caríssimo Duque.
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Permita-me que lhe apresente
Mademoiselle Satine.
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Monsieur, é maravilhoso
que tenha arranjado tempo, na sua
preenchida agenda, para uma visita.
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O prazer, receio,
será inteiramente meu, minha querida.
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Deixo os dois esquilinhos
para que se conheçam melhor.
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Um beijo na mão
pode ser muito reverente...
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Mas os diamantes são o melhor amigo de uma jovem
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Oh. Muito bem.
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Depois da sua estonteante
aparição em palco de hoje
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concerteza que precisa
de um refresco, minha querida.
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Não!...
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Aprecia...a vista?
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Encantadora.
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Apetece-me dançar!