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que lhe está a oferecer
a segurança de uma vida?
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Isto é amor verdadeiro.
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Assim que o músico
tiver satisfeito a sua luxúria
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deixará a cortesã sem nada.
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Sugiro que, no final,
a cortesã escolha o marajá.
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Mas, desculpe...
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Desculpe, mas esse final não
condiz com os ideais boêmios de...
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verdade, beleza, liberdade...
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Não me interessam nada
os vossos ridículos dogmas!
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Porque não há-de a cortesã
escolher o marajá?
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Porque não o ama!
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A ele.
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A ele. Ela não o ama...
Não o ama a ele.
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Oh, estou a ver.
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Monsieur Zidler,
este final será reescrito...
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com a cortesã
a escolher o marajá...
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e sem a canção secreta
dos amantes.
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Ensaiá-lo-emos
de manhã,
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para estar pronto para
a estreia amanhã à noite.
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Meu caro Duque,
isso será praticamente impossível.
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Harold! Oh!
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O pobre do Duque
está a ser tratado indescritivelmente.
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Estes escritores idiotas
deixam-se levar pela imaginação.
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Bem, porque é que nós...
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não fazemos um pequeno jantar,
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e depois...
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damos a conhecer
a Monsieur Zidler...
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como preferimos
que a história acabe.