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Está morto. Ele precisa de um médico.
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Está bem. Vou chamar a polícia.
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Não morras.
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Amo-te. Amo-te.
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Amo-te! Ouves?
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-Diz. Diz outra vez.
-Amo-te. Amo-te.
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Amo-te, Luis.
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Aguenta! Aguenta!
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Não morras!
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Aguenta por favor.
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E aqui é onde acaba a história,
pelo menos para mim.
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Mesmo estando ele vivo,
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como podia ir até ele?
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Crês no perdão?
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Sim.
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E na redenção da alma?
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Sim.
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Até para alguém como eu?
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Sim.
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Creio.
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Vê-lo-ei no céu, não é?