Stanley Kubrick: A Life in Pictures
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. . .que não era fácil para todos.
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Depois de trabalhar com ele,
jurei não trabalhar para mais ninguém.

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Stanley não era um realizador fácil.
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Era difícil e exigente.
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O seu nível de controlo de qualidade
aproximava-se muito da perfeição.

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Eu era novo e achava isso difícil.
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O espírito dele era de tal forma
insaciável e activo. . .

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. . .que ele mal conseguia dormir,
mal conseguia parar.

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Eu vi que Stanley Kubrick trabalhava e
vivia para o trabalho 7 dias por semana

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e quase 24 horas por dia.
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Penso que ele tinha dificuldade
em acompanhar o seu próprio intelecto.

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Kubrick voltou-se para uma personagem
histórica. . .

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. . .cujos triunfos, fracassos e
personalidade o fascinavam: Napoleão.

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Napoleão continua no túmulo,
à espera de ser ressuscitado.

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Que pensaria Napoleão
de Lew Wasserman e David Picker?

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Será que gostaria que eles julgassem
a vida dele?

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Napoleão representava para ele. . .
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. . .o génio mundano. . .
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. . .que, ao mesmo tempo, tinha falhado.
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Stanley estava fascinado pelo facto
de uma pessoa tão inteligente. . .

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Jan Harlan
Produtor Executivo

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. . .e tão talentosa ter sido capaz
de cometer tantos erros.

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Ele gostava de comparar
a guerra, o xadrez. . .

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. . .o cinema, e a ideia de ver tudo
como se fosse uma batalha.

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Todos os realizadores gostam de fazer
analogias do cinema com batalhas. . .

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. . .e ninguém estava à espera. . .
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. . .de resultados inesperados.
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Quando uma pessoa tão meticulosa
planeia algo. . .

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. . .o menor problema
provoca o caos.

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Se o Stanley tinha medo de
alguma coisa, era de cometer o erro. . .

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. . .de se deixar levar.
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Era a sua faceta de jogador de xadrez.

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