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Ficou muito triste e desanimado. . .
1:30:04
. . .que os jornais e as estaçöes
televisivas mais pequenas. . .
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. . .não tivessem dado valor. . .
1:30:11
. . .ao enorme esforco
que estes filmes requeriam. . .
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. . .e não lhes tivessem
ligado nenhuma.
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Seja qual for o filme do Stanley, o
que mais me seduz no trabalho dele. . .
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. . .é o facto de ser totalmente
consciente.
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Podemos gostar,
ou não gostar. . .
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. . .podemos criticar este
ou aquele aspecto.
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Mas toda a gente reconhece
que ele é um génio. . .
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. . .e eu continuo a achar
que isso não lhe faz justiça.
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O próximo filme de Kubrick parecia
uma aposta muito mais comercial.
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Com o romance de Stephen King,
The Shining...
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. . .ele correu o risco de fazer um filme
que o satisfizesse artisticamente. . .
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. . .e fosse ao encontro das exigências
do público.
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Eu perguntei-lhe acerca de Shining,
e ele disse:
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"Na realidade, este é um filme
optimista. "
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Eu disse: "Em que sentido, Stanley?"
Ele respondeu. . .
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À boa maneira de um homem existencial
e pragmático como ele, respondeu:
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"Em certa medida,
este filme é acerca de fantasmas.
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Qualquer filme que indique que há algo
depois da morte é optimista. "
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Shining tem imagens
com as quais acordo a gritar.
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Aquele menino, no corredor.
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O plano em movimento. . .
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O rapaz na bicicleta.
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. . .do rapaz.
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A ideia de movimento que ele criou
naquele lugar agoirento.
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TERCA-FEIRA