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A única resistência em seu caminho
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era a força Real...
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Os Mosqueteiros
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-OK. Óptimo. Oh!
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Foste muito cedo na defensiva.
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Ah, e deste muito terreno.
Um Mosqueteiro nunca faria isso.
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-Um Mosqueteiro não luta os seus duelos
depois de uma manhã de tarefas na fazenda.
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-Não, mas eles bebem e divertem-se todas as noites.
É quase a mesma coisa.
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-Tempo de comer.
-Não lhe digas essas coisas.
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D'Artagnan deseja servir o seu rei
como o mais bravo dos Mosqueteiros.
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-Bem, eu poderia beber
de vez em quando.
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-Não estamos a esperar o Planchet?
-Oh, deveríamos...
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-Mas minha fome não espera.
-Vêem aí cavaleiros.
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-Por favor, unam-se a nós.
Não há muito, mas é bem-vindo a mesa.
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-Não me reconhece Gaston?
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-Não desde que não usa as cores do Rei.
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-És o filho?
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Sabes que o teu pai foi um grande
espadachim em tempos.
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-O melhor da Europa.
-Segundo melhor.
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-Ele não é segundo em nada.
-Ele não é mais que um aleijado.
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-Parta agora.
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-Não sem os impostos.
-Eu paguei os meus impostos ao Rei.
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-Oh, isso não faz nenhum bem à Igreja.
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-Impostos para o Rei, impostos para a Igreja,
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impostos para o xerife, impostos para o prefeito.
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É uma maravilha, não nos deixam nada para comer.
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Parece-lhe que há ouro aqui?
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-Tanta insolência... de um ladrão.
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-O meu pai não é um ladrão.
-D'Artagnan! Por favor.
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-Escuta a tua mãe, e escuta-me.
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Um homem que não paga os seus impostos
não é mais que um ladrão.
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-Meu pai era um Mosqueteiro.
-Eu sei.
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-Planchet?
-Não está cá.
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-Ouvi outra versão.
-Ouviu errado.
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-Não só ladrão, mas também mentiroso.