:01:19
	Começou como todas as minhas
entrevistas dos últimos 10 anos.
:01:24
	Quando te apaixonaste pelo "hip-hop"?
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	Apaixonei-me pelo hip-hop quando
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	os rapazes começaram
a ir aos parques.
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	Com gira-discos, microfones.
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	Foi em 1977.
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	Gente nos parques.
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	Recordo-me do Bronx, em 1979.
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	Espalhavam gira-discos por todo o lado.
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	Puxávamos a corrente
da iluminação pública.
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	Dos candeeiros.
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	Sendo MCs, DJs, dançando break.
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	Dançando break, marcando ritmos.
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	E as rimas. Apaixonei-me.
:01:57
	Com 12 anos, vi "Wild Style".
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	Era creativo, novo, fresco.
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	O break, o rap, as cantigas
ao desafio,toda a cultura.
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	As festas de Bambaataa,
de Afrika Islam.
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	Era a nossa maneira de nos exprimir-mos.
:02:12
	O hip-hop era a linguagem
das pessoas com quem convivia.
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	Fiquei encantado desde que o ouvi.
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	Iria fazer hip-hop,
ainda que não o quisesse.
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	Como um casamento forçado,
combinado.
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	Ouvir "Eric B is President"
mudou a minha vida.
:02:31
	Ou "The Message", do Melle Mel.
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	Eddie Cheever foi um pioneiro.
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	Quando ouvi a Sugarhill Gang
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	"Rapper"s Delight".
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	Isso catapultou o rap.
Funky Four Plus One More.
:02:43
	Percebes?
Furious Five.
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	Improvisações como as de Houdini.
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	"Sucka MC" de Run-DMC.
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	"Sucka MC", ao vivo.
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	"Wheels of Steel".
:02:53
	Grandmaster Caz.
:02:56
	- Cold Crush.
- Cold Crush.
:02:57
	Cold Crush.
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	Grandmaster Flash.