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:28:02
Stella? Não, eu estou a escrever-lhe
uma tese de doutoramento.

:28:05
E o que fazemos com estes cadáveres?
-Quais cadáveres?

:28:08
Espera... Qual tese?
-De doutoramento.

:28:12
O papel do "Capuchinho Vermelho" nas
consultas actuais de pedagogia.

:28:17
Stefan, pede desculpa ao senhor.
:28:23
Desculpe.
Desculpe!

:28:26
Já ouvi.
Não aconteceu nada.

:28:32
Quem é este?
Parece... estranho.

:28:39
"Como proceder..."
-Estou a acabar.

:28:42
É um tema interessante,
mas idiota.

:28:45
Sabes que aquele careca
já não é o promotor dela.

:28:47
A sério?
-Está no hospital.

:28:49
Tentou engatá-la e teve um acidente.
-Acidente?

:28:53
Tens que acabar-lhe esse
trabalho e mais nada.

:28:56
Oh, eu nem sequer a acho bonita.
:29:00
Como assim, não a achas bonita?
:29:02
Eu acho-a bonita
e tu não a achas bonita?

:29:05
Quer dizer, acho-a bonita,
tem uma personalidade interessante,

:29:09
opiniões formadas,
é bonita, bem formada...

:29:12
Mas não temos nada um com o outro...
além do "Capuchinho Vermelho".

:29:17
És um verdadeiro filósofo...
:29:20
Bem, vamos!
:29:21
Eu não vou a lado nenhum.
:29:34
Às vezes fico a pensar:
se temos um mentiroso,

:29:37
que mente sempre e ele diz "minto!",
então está a mentir ou a dizer a verdade?

:29:40
Isso é um clássico
paradoxo do mentiroso.

:29:43
O quê?
-"Paradoxo do mentiroso".

:29:45
Porque chegamos à conclusão
que o mentiroso mente e diz a verdade.

:29:49
É uma contradição.
:29:52
Foi onde eu cheguei.
Como é que se pode esclarecer isso?

:29:55
Não se pode explicar
isso agora de uma forma simples.


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