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Descansa esta noite.
Amanhã vamos trabalhar a bola.
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Olha para mim!
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-Se ele te tocar...
-De modo algum.
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Diz.
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Gasta-se o dobro da energia
ao balançar e falhar do que ao balançar e acertar.
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Eu acho que estás pronta.
Ele agarrou-te pela garganta. Braço esquerdo para cima.
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Boa. Roda à volta. Baixa o braço.
Levanta, agarra a minha mão.
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Aí. Boa.
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Então como é que tu vences?
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Como?
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Eu ataco.
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-E o que fazes depois do ataque?
-Nada.
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Porquê nada?
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Porque eu nunca paro de atacar.
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Boa! Executa!
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Usa as pernas. Mantém o queixo em baixo!
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Isso! Vai! Vai!
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Uma última coisa.
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A lição mais difícil.
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Não podemos controlar o universo.
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Subitamente entra a criada.
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Tu distrais-te por um instante e ele acerta-te.
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Isso não é possível.
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Para vencer, devemos estar preparados,
até para o impossível.
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Nós dobramos o universo à nossa vontade,
mais só vai até aí.
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-Então estás a dizer...
-Sim.
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Estás em baixo.
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Jazendo ali.
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Aparentemente batida.
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Mas ouve-me.
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Concentra-te na minha voz.