:30:04
...devido àquilo que nos torna especiais...
:30:06
...porque somos diferentes,
porque somos...
:30:10
...anormais?!
:30:15
Porque...
:30:18
...nós também somos anormais.
:30:21
- Que magníficos poderes!
- Não, são terríveis.
:30:24
- Aposto que todos os odeiam.
- Sim.
:30:27
- E odeiam-vos também.
- Sim.
:30:33
Eu estou no mesmo barco.
:30:35
Este cérebro está cheio de ideias brilhantes.
:30:40
Mas haverá alguém que liga? Não.
:30:45
Esta massa cinzenta...
:30:48
só me martiriza.
:30:55
Jojo, não fiques triste.
:30:58
O nosso pai diz que as pessoas ficam
zangadas quando não compreendem...
:31:02
...alguma coisa especial ou invulgar.
:31:04
E se deres tempo às pessoas, elas
vão perceber que és especial.
:31:09
Pois. Tu só tens que
acreditar em ti próprio.
:31:12
Querem dizer que se eu construir a minha máquina
de ajudar-a-cidade-e-torná-la-um-lugar-melhor...
:31:17
...as pessoas vão perceber
que eu sou especial?
:31:21
Ok, faço-a, se me ajudarem.
:31:25
Saltem e levem esta engenhoca
para dentro do vulcão.
:31:27
Temos de sugar a energia
do centro da Terra.
:31:30
- Estás a falar do quê?
- Da ideia.
:31:32
- Que ideia?
- Da nossa.
:31:34
- Para fazer o quê?
- Para tornar a cidade melhor.
:31:36
- O quê?
- É óbvio.
:31:38
Com as minhas capacidades e os vossos poderes
construímos ajudar-a-cidade-e-torná-la-um-lugar-melhor.
:31:42
Todos vão perceber que as nossas habilidades
são especiais especiais e vão adorar-nos.
:31:47
Lembram-se? A ideia foi vossa.
:31:49
Ah, pois... mas usar os poderes?
:31:53
- Sim.
- Não dá.
:31:55
- Vá lá.
- Não.
:31:57
Não voltamos a usar os nossos poderes.