:09:01
Não percebo.
:09:02
É assim,
:09:04
Se não tomar a medicação,
sempre que alguém fala,
:09:08
ou se tenho uma ideia,
se alguém fala... qualquer coisa.
:09:14
Separo tudo em palavras,
e depois em letras,
:09:17
e somo-as.
:09:20
3, 1, 3, 4, 2.
"e somo-as. "
:09:25
Pego nesses números,
e somo-os aos contrário.
:09:29
3, 1, 3, 4, 2
era 6, 3, 9, 1, 10, 3, 13, 4.
:09:33
A última palavra,
somada à anterior,
:09:35
mais a palavra anterior,
e assim continuamente...
:09:39
...até acabar num número primo.
:09:41
É isto,
constantemente na minha cabeça.
:09:45
Retiro o que disse.
:09:47
Isso deve de ser a coisa
mais demente que alguma vez ouvi.
:09:51
Eu sei.
:09:54
É estranho porque é,
como se apenas estivesse lá.
:09:58
3, 4, 5, 9, 3, 12, 3.
"apenas estivesse lá. "
:10:07
É de loucos. Oh, meu Deus.
:10:19
É por isso que represento.
É por isso que quero ser actor.
:10:24
Porque quando estou a actuar,
isto não está lá, se for mesmo bom.
:10:29
É como se
o personagem não o tem...
:10:34
...então eu também não o tenho.
:10:53
Um adolescente viciado em Prozac.
:10:59
É essa a minha vida perfeita.