Gothika
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:36:05
Miranda.
:36:13
Como está? Como estão tratando você?
:36:15
Como se eu fosse louca. Acham que eu
cometi o crime, mas não fui eu.

:36:18
Tudo bem. Obrigado.
:36:20
- Não fui eu, Teddy.
- Vamos nos sentar.

:36:26
Não vamos falar sobre o que você
fez ou não, está bem?

:36:31
O importante é o que eu posso
fazer por você agora.

:36:35
O DEA está pressionando para uma
audiência na semana que vem.

:36:41
Semana que vem? Nem tivemos
tempo para investigar.

:36:46
Não podemos ter uma audiência
na semana que vem.

:36:48
Como seu advogado preciso lhe dizer
que as evidências são devastadoras.

:36:53
Você foi posta na cena do crime. Viram você
dirigindo para casa. Vizinhos ouviram gritos,

:36:59
e a arma do crime está com as suas digitais.
:37:02
- Suas impressões estão por todo o lugar.
- Sim, mas e o meu motivo?

:37:06
Eu não tenho um motivo, Teddy. Por que
eu faria isso?

:37:10
Talvez tenha sido algum ex-paciente dele.
Checou se alguém escapou daqui?

:37:15
Essa pessoa teria um motivo e como eu
estava lá gritei e entrei em choque.

:37:21
Miranda, a única chance que temos
é de alegar insanidade temporária.

:37:26
E não sei se isso dará certo.
:37:28
Como você é uma psiquiatra brilhante o
júri pensará: "se ela quer matar alguém,

:37:34
pode fingir insanidade e sair impune".
:37:37
Eu não sou louca.
:37:39
- Esse é o problema.
- Não, o problema é

:37:41
que sou a única aqui que acredita que
não matei o meu marido. Esse é o problema.

:37:53
Você acha que sou louca?
:37:58
Certo, esqueça.

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