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Eu não quero ouvir isto.
Essa não é a questão.
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Mas não culpes o mundo, querida,
à muito lá fora para além do amor,
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ou algum dia tudo o que consegues
é o telhado sobre a tua cabeça,
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e é se encontrares um homem
para dormires com ele.
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Mas é a tua escolha.
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Sim, é a minha escolha,
porque nós amamo-nos.
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Nós vamos acampar?
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Não, pá! É mesmo aqui.
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No carro era bom.
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Não quando se tem uma arma dentro.
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Então, muitas pessoas tem armas.
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Bem, vais-te despir ou quê?
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Não, tu primeiro.
Pensas que eu confio em ti?
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Então, és casado, certo?
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Eu não percebo esta coisa estranha,
vens aqui com raparigas estranhas,
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fazer coisas porcas com elas, em vez de foder
a tua mulher. Porquê? Para as violar?
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Não.
Bom Senhor!
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Foda-se pá! Eu detesto-os!
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Então porque és uma prostituta?
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Eu não sou uma prostituta.
Olha, eu não fodo homens.
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Costumava, a maioria contra a minha vontade.
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Houve um gajo que costumava violar-me quando
tinha 8 anos, era um bom amigo do meu pai, sabes.
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Então eu fui contar ao meu pai,
e ele não acreditou em mim,
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então o amigo dele continuou a violar-me durante anos.
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E o moral engraçado da história, é que
o meu pai continuou a bater-me por isso.
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Estás a ver?
Homem, onde pensas que vais?
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Olha, eu não vou... eu tenho imensa pena de ti,
mas se queres boleia é melhor vires.
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Merda! Eu não preciso de boleia, pá!
Eu não preciso de boleia!