Carandiru
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:50:07
A gente se vê daqui a trinta dias...
:50:18
Doutor, nós viemo aqui pra assumi
o nosso caso...

:50:21
no maior respeito e sinceridade.
:50:23
O senhor entende, né, doutor...
:50:26
pra gente transá
um pouco mais livre.

:50:28
Com aquela borracha
não é a mesma coisa.

:50:31
Não tinha sentido mesmo,
ela fazer o teste e você não.

:50:35
Viu! Pois é, doutor, só que ele
tá com medo.

:50:39
-Medo de que?
-Medo de injeção.

:50:43
Sem Chance?!
:50:44
-Não é isso não.
-Então é medo de casá!

:50:48
Doutor. Tão precisando do senhor,
urgente, doutor!

:50:48
Doutor. Tão precisando do senhor,
urgente, doutor!

:50:52
Vai descer, vai descer...
:50:54
Agora tá tudo bem, doutor.
:50:59
Apaguei, doutor.
:51:02
Assustando a gente, Zico?
:51:05
É bom, doutor. Assim ele vê
o que a droga faiz.

:51:09
Fala pra ele...
:51:10
Droga? Falar o que? Mata.
:51:14
-E você, quem é?
-É o Deusdete.

:51:17
Eu e ele vivêmo a mesma infância.
:51:21
Sabe, doutor, um dia minha mãe
não voltô mais pra casa.

:51:26
Fiquei só. Esperei, esperei...
:51:33
até que ele e a irmã, Francineide,
chegaram...

:51:36
e me levaram pra morá com eles.
:51:48
Crescemo junto.

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