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e por pouco não te suicidas!
Não sou eu que sou doida!
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Acalmou-a muito,
a tua intervenção...
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Karine, disse aquilo a brincar...
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Pronto, todas num pranto
outra vez... E porquê?
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Porque ousei dizer
que ela ia fazer carreira.
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Graças à beleza dela?
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Ah, porque na música a beleza
não conta, estão acima disso?
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Não estamos acima de nada.
Mas vês qual é o problema?
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Foi a noite dela
e nem um elogio lhe dirigiste.
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Não podia, não a ouviu...
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Não a ouviu?
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Ao fim de 3 minutos levantou-se
e só voltou no fim, para aplaudir.
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Não a ouviste?
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Claro que sim, um bocado,
logo ao princípio...
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Foi óptima, gostei muito,
mas eu precisei de arejar!
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Fui procurar uma caneta
e não quis chatear todos.
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E descompõem-me?!
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Que tens com isso?
Agora dá-me lições de maneiras?
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Está sempre a culpabilizar
toda a gente!
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Tem problemas com a Lolita...
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É verdade, não?
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E a outra parva,
sempre muito solidária...
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Quem, a Karine?
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Só disse uma meia-frase,
para tentar...
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Não quero a comiseração dela,
sabe lá pelo que passo eu!
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Toda a gente me atira à cara
que sou gorda,
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a mim não me deixam entrar
nas discotecas.
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Sabias isso,
que não me deixam entrar?
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A mim também não...
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Então devias compreender-me
em vez de chateares.
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Só disse que ela quis ser simpá-
tica e que foste injusta com ela.