1:02:02
de algum clube,
alguma surpresa...
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Ariel, o rapaz não
importa, não importa,
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por que não me conta de você?
Como você está?
1:02:18
É estranho, não é?
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O quê...
Você está mais...
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Mais o quê?
1:02:25
Eh... nada.
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Não, vai, fale.
Não, não, não.
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Sim, sim muito mais gorda...
Não, é uma besteira, é?
1:02:29
... Muito mais gorda.
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Não, falo sério, não.
Não... você está perfeita...
1:02:43
Olá...
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Oi, Osvaldo! Tudo bem?
Quais as novas?
1:02:46
Sim, amanhã recebo o
dinheiro da venda da loja...
1:02:50
Em bilhetes?
Sim.
1:02:52
E quem é o comprador?
1:02:53
Parece que é de fora,
eu não o conheço...
1:02:56
Mas como você sabe que
vai lhe dar o dinheiro?
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Bom, porque trabalha
na financeira dos Babor.
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Recebi um sinal de três mil
dólares. Então vai vir...
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Ah, bom, deve ser ianque,
com certeza.
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Sim, quem quer perder três mil dólares,
ianque ou não ianque...
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Claro... enfim, que seja
com felicidade, não é?
1:03:18
Obrigado,
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talvez hoje é o último dia
que como na galeria,
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vocês querem pedir
algo para comer aqui?
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Não, por mim não...
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Ou melhor Ariel, eu lhe convido
a comer algo na lanchonete...
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Não, nessa lanchonete
não como...
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Por quê? E não... a
maionese está estragada...
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Entendi! É pelo do seu velho.
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Mas isso foi faz mil anos...
quem lhe contou?
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Minha mãe aqui presente.
... Chega, Ariel...
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Mas se trocaram de
dono como dez vezes...
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Olhe, eu me lembro
como se fosse hoje:
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seu velho pediu
um sanduíche,
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mordeu e percebeu logo
que a maionese...