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Trato de manter essas
visões ao nível mínimo.
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Vivendo minha vida dia a dia, não tenho
tempo para os planos de longo prazo.
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Eu abrirei um negócio algum dia.
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- Sim?
- Sim, eu terei meu próprio negócio.
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- Fazendo o que?
- Planejo terminar a escola de enfermeiro...
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poder voltar e...
você já sabe, ajudar um pouco.
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Algo para mudar essas
vidas, tocar essa gente.
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Isso mexe comigo de uma forma
que eu não posso explicar.
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- É charmoso.
- Bárbaro.
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O que te aborrece?
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Eu não sei.
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Vamos Papa!
Por que eu falo sempre?
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Você nunca diz qualquer coisa, você se dá
conta? Eu sempre falo!
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- Não é assim.
- Sim é assim.
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Me conte algo, o que é,
quero saber algo de você.
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Me fale como você era
quando era um "Popito"
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Sim, quero saber de "Popito".
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- Serio?
- Sim.
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Agora que entramos no
assunto da minha infância...
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sabe o que era mais
engraçado para mim?
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Como todo mundo me falaram
a coisa boa que era meu velho...
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por que eles não falam de
minha mãe e meus irmãos?
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Meu velho deixou, meus irmãos
e minha mãe, sem casa...
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e com uma dívida de 60 mil dólares.
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Tremendo tipo era, não?
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Acredita que você é o único
que o pai abandonou?
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Por tanto acredite... você não é.
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Acredito que nós temos nos
visto muito um ao outro.
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Talvez nós temos que
roubar um pouco com calma.