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Preciso ver onde Isabel morreu.
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Sessões espíritas, Ouija,
encantamentos...
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Nosso pai pensava que
queria chamar a atenção.
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E conseguiu.
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Falava de todas as coisas que via.
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Quase mata meus pais de medo...
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depois deixou de falar
por quase um ano.
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Depois veio a internação?
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Sim.
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Quanto tempo ficou aqui?
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Duas semanas.
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Desta vez,
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melhorava e logo piorava.
Mas últimamente ficou muito pior.
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O símbolo gravado
na mão do morto...
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Tem algo a ver com isso?
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Sou da polícia, John.
Lembra?
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Ninguém se atira do telhado
sem deixar algo para trás.
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Já lhe mostrei tudo que deixou
em sua casa mas, adiante.
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Talvez tenha deixado algo mais.
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Algo que um policial não notaria.
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Algo especialmente para você.
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Era sua gêmea, Angela.
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As gêmeas tendem a pensar igual.
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Eu não sou como minha irmã.
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Mas foi uma vez.
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Quando eram crianças.
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Quando estavam juntas,
sempre que...
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você começava uma frase,
ela a terminava.
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Se você se lamentava
ela chorava.
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Isso foi há muito tempo.
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Esse tipo de laço
nunca desaparece.
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Não há nada aqui.
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Planejou sua morte nesta casa.
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Planejou aqui mesmo, onde
está parada agora.
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Sabia que viria.
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Sabia que veria o que ela viu, que sentiria
o que ela sentiu, que saberia o que ela sabia.
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- O que você fez, Angela?
- Como posso saber?