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Calma aí, está a tentar me dizer
que Turn Away My Sweet...
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- é obra de um génio?
- Por mais que me doa.
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Sei lá. Para mim é
um filme comum de gângster.
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Ainda estou a tentar superar
o sensacionalismo.
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Foi sensacionalista
e sistemático, sim...
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mas debaixo da dura agitação
tinha um coração palpitante.
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É uma história de amor disfarçada.
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Ela o contratou para matá-la.
Isso é história de amor?
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Quando havia desistido do amor,
ele apareceu.
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E tentou matá-la.
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Mas não conseguiu
porque se apaixonou por ela.
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Quando tinha desistido
e parado de procurar o amor...
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encontrou o seu conto de fadas.
É brilhante.
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Sei lá, na minha opinião...
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Tarantino faz filmes melhores
e em cores.
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Provou meu ponto de vista
ainda mais.
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- Qual?
- A. I. Brooks era inovador.
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- Gosto de você assim.
- Posso perguntar assim como?
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Apaixonado, opinioso,
irritante até.
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- Porque parou ele?
- Pergunto-te a mesma coisa.
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Quando fui para a faculdade,
você era obcecado por cinema.
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Era Spielberg assim,
Hitchcock assado.
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Agora é um projecto inacabado
que guardou no armário.
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Daí a pergunta: o que houve...
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com o talentoso director
Dawson Leery?
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Porque parou ele
e onde está agora?