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O que é que lhe deu para brincar com...
Ele era o quê?
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Ele era um fotógrafo.
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Melinda.
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O Lee tem razão. Seja o que for que me
tenha acontecido, eu sou a responsável.
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Escuta, estamos todos um pouco
bêbedos e cansados.
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Não, ele tem razão.
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Casei-me com um homem que me amava
e me deu duas crianças lindas.
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O facto de não me ser permitido
vê-los só prova que
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eu sou fraca e o meu marido é forte.
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Não. É revoltante a influência
que ele teve no juiz.
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Funciona tudo à base de cunhas.
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Eu própria meti-me nesta situação
porque estava entediada.
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Bem, eu não estava entediada
com as minhas crianças.
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Elas são a luz da minha vida.
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Mas estava entediada por ser
a mulherzinha do médico, assim como
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a minha mãe estava entediada
por ser a mulherzinha do médico.
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Tal como Madame Bovary.
Não é que St. Louis não seja bonito,
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mas é que
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tudo aquilo que parecia tão mágico
quando eu casei com o Josh
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evaporou-se.
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Tentei aceitar.
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E fizesse eu o que fizesse,
nada melhorava.
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Até que este homem
com um nome romântico -
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John San Giuliano -
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me tirou uma fotografia.
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E eu apaixonei-me por ele
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e começámos a ter um caso amoroso.
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E ele queria saber se eu me imaginava
a viver em ltália, e eu disse,
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"Bem, escute, Sr. San Giuliano, sou casada
com um cirurgião e tenho dois filhos."
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"Tenho a vida organizada,
por isso não me complique a vida."