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Bem, e foi assim que vim cá parar.
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Que história tão triste.
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O tipo é a causa do divórcio dela
e depois dá-lhe com os pés.
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Apanhei-o na cama com uma das modelos
dele. Ele é que foi esperto.
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Era uma sueca de um 1,80m, concorrente
a Miss Mundo. Com pernas até ao queixo.
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O meu filme,
Sonata Para Uma Castração,
põe a sexualidade masculina em perspectiva.
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Que sorte não terem crianças. Ele podia ter
ficado com a custódia das crianças.
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Eu queria ter filhos,
mas o meu marido nem lhes chega de perto.
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Ele não suportaria ter sexo com uma mulher
grávida, especialmente nos meses gordos.
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- E o que é que vais fazer agora?
- Sou historiadora de arte.
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Foi nisso que me formei na Brandeis.
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Talvez me ofereçam trabalho
numa galeria de arte.
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É mais um empregozito entediante,
mas não o posso recusar.
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Mais alguém quer
noodles?
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- Não consigo comer mais.
- O jantar estava uma delícia.
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Lamento ter queimado
o robalo e as cortinas da cozinha.
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- Lamento ter-vos incomodado.
- Não.
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Adoramos quando uma mulher aparece de
surpresa e nos vomita em cima. Era a brincar.
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Espero não ter perdido a hipótese
de me financiarem o filme.
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Penso que o Steve Walsh
se divertiu.
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Eu disse-lhe que ia interpretar
um dos papéis no filme.
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- E que disse ele?
- Falámos sobre actuação.
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Falei-lhe do prémio
de melhor actor
em Pygmalion.
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- Mas isso foi na universidade.
- Foi óptimo interpretar o Henry coxo.
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Como eu odeio ser
assistente de realização.
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O mais triste é que lhe bastava
estalar os dedos e o filme seria feito.
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$2 milhões, para um agente imobiliário?
Custa-lhe mais manter o jacto privativo dele.
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Ele ficou impressionado contigo,
e tu estavas muito
sexy.
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- Achaste que eu estava sexy?
- Tu és sexy. A sério, és muito sexy.
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- Hobie, são duas da manhã.
- Mas o que é que se passa?
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Nós fazíamos amor a toda a hora,
e agora tens sempre uma desculpa.
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Estou a atravessar uma crise
de criatividade.
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- Sentes que não comunicamos?
- Nós comunicamos. Não falemos sobre isso.