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Esta veio a ser a nova adaptação
de Frankenstein feita por Peggy Webling.
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A primeira representação deste
Frankenstein teve lugar no final de 1927
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em Preston, na Inglaterra.
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Continuou a alternar com
Drácula pela província,
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e estreou-se finalmente em Londres,
bastante revista, em Fevereiro de 1930.
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Peggy Webling manteve algumas ideias
do romance e de peças anteriores,
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mas mudou muita coisa quanto ao tempo,
ao local, à incidência e às personagens.
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A narrativa de Mary Shelley ocorria
durante um longo período de tempo.
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No romance, Frankenstein jura
destruir a sua criação
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e persegue-o até ao Árctico,
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onde o cientista morre e o seu inimigo
parte por entre o gelo e a névoa,
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presumivelmente para a sua morte.
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Pouco depois de a peça estrear
em Londres,
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o London Times anunciou
que seria produzida na Broadway.
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Tal como com o Drácula de Deane,
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o dramaturgo e correspondente
jornalístico John L. Balderston,
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que recentemente escrevera
a peça de sucesso Berkeley Square,
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esteve envolvido a retocar o material
para ser consumido na América.
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No geral, ele manteve as modificações
e a estrutura da Peggy,
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mas acrescentou-lhe vários
toques pessoais.
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Por exemplo, Fritz, o corcunda que
ajuda o Frankenstein, foi acrescentado -
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ainda que ele seja mudo
na versão de Balderston.
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Com a saída de Drácula em 1931, a
Universal teve um sucesso estrondoso.
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Mesmo antes de sair nos cinemas,
já se discutia uma sequela.
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Frankenstein era uma escolha lógica.
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O filme Drácula era mais baseado na peça
de Hamilton Deane do que no romance.
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Esta versão teatral fora excepcionalmente
bem recebida na Inglaterra e na América.
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Já que a Universal comprou a versão do
Drácula ao Deane e ao Balderston,