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o argumento sofreu mudanças
consideráveis.
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Na versão inicial, o monstro salta de um
penhasco e destrói-se a si próprio.
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O Frankenstein e a noiva, que o monstro
tinha querido possuir,
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ficam então juntos e felizes.
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Não há material nenhum referente ao
plano de criar uma fêmea para o monstro.
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No final de Junho, foi confirmado
o realizador para Frankenstein:
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O britânico James Whale.
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Whale era relativamente novo
na Universal.
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Tinha acabado de realizar uma adaptação
ao cinema extremamente bem recebida
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da peça de Robert Sherwood
A Ponte de Waterloo para aquele estúdio.
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O seu mérito anterior
como realizador
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foram os diálogos no épico de aviação de
Howard Hughes, Hell's Angels,
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e todo o Journey's End,
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a versão para ecrã da peça popular
da I Guerra Mundial de R.C. Sherriff
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que o Whale tinha encenado no palco
em Londres e em Nova lorque.
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Toda a elaborada aparelhagem eléctrica,
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cheia de som e de furor, mas que aliás
não significava nem fazia nada,
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foi construída por Kenneth Strickfaden,
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que começou a sua carreira no cinema
como electricista em 1921.
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O primeiro filme a usar algumas
das suas pirotecnias eléctricas
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foi Return of Sherlock Holmes de 1929.
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Os inventos que tinha coleccionado
como passatempo ao longo dos anos
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vinham de peças de refugo industrial,
de aviões e automóveis velhos,
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de transmissores de rádio e de
peças soltas de equipamento eléctrico.
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Em 1981, ele disse "Eu montava alguma
coisa, a seguir sentava-me e admirava-a."
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"A seguir descobri que havia
um mercado."
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"O estilo dependia apenas do
tipo de sucata que tinha à mão."
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A aparelhagem alugada pelo estúdio
e o Ray Lindsay funcionava com ela.
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Em 1981, a Academy of Motion Picture
Arts and Sciences deu uma festa de gala
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em honra de Strickfaden.